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Dica de Leitura: "Morte Súbita" e "Eu Sou o Mensageiro"

Por: Amaralina Silva

Olá pessoas! Primeiro, eu gostaria de pedir desculpas pela nossa ausência durante praticamente, o mês inteiro de setembro, mas é porque a faculdade está pedindo MUITO de nós e algumas de nós tem que trabalhar também, dai ficou muito difícil postar com frequência aqui no blog, mas a semana de provas já passou, então estamos de volta aqui!! Depois, eu queria dizer que quem normalmente posta essa coluna é a Patrícia, mas eu tive a oportunidade de ler esses dois livros e não pude deixar de compartilhar essa experiência com vocês aqui. Hoje, eu quero falar sobre os dois livros que eu li e sou completamente apaixonada por ambos: Morte Súbita e Eu Sou o Mensageiro.

Morte Súbita de J.K Rowling


A escritora britânica J.K Rowling dispensa apresentações né, ela é provavelmente a escritora feminina mais lida no mundo inteiro, graças ao sucesso de sua criação principal: Harry Potter. Só por essa obra, Rowling poderia simplesmente tirar férias pra sempre e viver feliz com o dinheiro que conseguiu arrecadar com as vendas dos livros do bruxo mais famoso do mundo, mas não, subestimando aqueles que não acreditavam que ela poderia escrever mais do que a história de Harry Potter, J.K Rowling se aventurou em outros estilos literários e uma de suas aventuras foi o livro "Morte Súbita". 
A nossa gênia literária do blog, Patty que me emprestou esse livro e nem mesmo o resumo da obra na contra-capa do livro foi capaz de me fazer sentir vontade de lê-lo, ele é bem grande para quem não está acostumado a ler (501 páginas) e pede bastante atenção do leitor. Morte Súbita conta a história de uma cidade pequena do interior da Inglaterra chamada Pagford e de seus moradores. O livro é dividido em sete partes, com vários capítulos que contam a história dos inúmeros moradores dessa cidadezinha, é narrado sob os diferentes pontos de vista dos moradores e basicamente mostra a relação entre pais e filhos, amigos adolescentes, vizinhos, conflito entre a parte rica e a parte pobre da cidade. O mais importante ressaltar é a coerência de J.K Rowling em nunca perder um dos pontos principais da obra: mostrar a hipocrisia e moralismo dos moradores da cidade de Pagford. A história começa com a morte do Conselheiro do Distrito de Pagford: Barry Fairbrother, conforme os moradores ficam sabendo da morte do Conselheiro, fica a dúvida se o problemático bairro de Fields ainda necessita permanecer sob os cuidados da cidade de Pagford ou deve ser entregue aos cuidados de outra cidade, Yarvil. 
Eu vou confessar pra vocês que esse livro foi como um soco no estômago pra mim! Ele é muito realista e a autora não pensa duas vezes antes de mostrar a verdade como ela é, a escrita não é nem um pouco formal e a história choca por mostrar em detalhes bullying, estupro, sexo na adolescência, vício em drogas, e o mais importante: o quanto as pessoas lutam para manter uma boa imagem perante os outros mas, é impossível manter as aparências por muito tempo. O livro é irritante e confuso no começo por descrever cada um dos mil personagens, mas conforme a história se desenrola, fica visível o quanto é importante apresentar todos eles, e rapidamente você se apega a alguns dos moradores de Pagford. 
Olha, eu nunca fui e nunca serei fã de Harry Potter, mas J.K Rowling tem todo o meu respeito com essa obra adulta que faz a gente pensar na nossa própria vida e questionar se somos mesmo tão transparentes quanto achamos ser, perante os outros e a nós mesmos. 
PS: a HBO comprou os direitos desse livro para transformá-lo em uma minissérie. 

Eu Sou o Mensageiro de Markus Zusak


Eu li esse livro a uns cinco anos atrás e a história nunca sairá da minha cabeça, nem mesmo que eu tentasse, por isso que o considero a melhor obra que eu já li em toda a minha vida, eu queria a tempos falar desse livro aqui e recomendá-lo a vocês. 
Eu Sou o Mensageiro descreve a vida de Ed Kennedy, um taxista que leva uma vida deprimente ao lado de seu cachorro viciado em café, até impedir um assalto e começar a receber envelopes anônimos, sempre com uma carta de baralho dentro e um endereço que o leva à pessoas que necessitam dos mais diferentes tipos de ajuda, como por exemplo, uma mulher que sofre abusos do marido todos os dias e uma senhora de 82 anos, que vive sozinha, sempre à espera do falecido marido. Ed fica confuso no começo, mas conforme vai ajudando as pessoas, ele muda a vida delas e consequentemente muda a sua própria vida e assim, a sua história se desenrola, até o ponto em que Ed busca descobrir a identidade da pessoa que manda essas cartas a ele. 
O livro é lindo, tem uma linguagem direta, não tem nenhum momento de monotonia, é narrado sob a visão do protagonista e também é uma obra que nos faz questionar a nossa própria vida, eu confesso que eu aprendi com esse livro que aquela frase clichê: "Nenhum homem é uma ilha", é a mais pura verdade e eu juro pra vocês que eu NUNCA leio um livro duas vezes, porque eu já sei o fim da história, então na minha opinião não tem mais graça, mas esse livro não, ele é minha única exceção porque é um livro tocante pela sinceridade que o autor usa ao contar a história de Ed e das pessoas que ele ajuda. Lembrando que Markus Zusak é o australiano também responsável por outra obra de grande sucesso: "A Menina que Roubava Livros", então se você gostou desse livro em especial, vai gostar de Eu Sou o Mensageiro também. 

Bom, por hoje é só pessoas, espero que tenham gostado dessas duas recomendações que eu fiz, se vocês tiverem alguma outra sugestão de leitura, é só nos mandar! Beijos, até mais.
docevenenoblog@hotmail.com

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